Motivados pela proteção e defesa da infância, o Centro Alternativo de Cultura (CAC) promoveu diversas ações de mobilização e formação referente à Campanha de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de crianças e adolescentes, em sintonia com a Campanha Nacional ‘Faça Bonito’, nos meses de abril e maio.
Uma das atividades realizadas trata-se da I Jornada Formativa com educadores (as) populares que ocorreu no dia 29 de abril. O objetivo era fortalecer o público de educadores que atendem as crianças e adolescentes semanalmente nas comunidades que o CAC apoia, enquanto agentes críticos e transformadores da realidade. O eixo temático na programação foi acerca do ‘combate as violências contra a infância e a justiça socioambiental’.
Desejando contribuir para uma formação aprofundada e possibilitar maior interação entre as educadoras e educadores, “utilizou-se nessa jornada formativa a metodologia do carrossel, que permite que as pessoas possam refletir de maneira coletiva temas, pontos e ideias propostos”, comentou a educadora social do CAC, Ingridy Ferreira.
Como resultado foi elaborado um painel de ideias que contribuirá para a dinamização dos encontros das crianças. Para Rosely Pinheiro, umas das participantes da jornada, “conhecer a realidade das outras comunidades e ajudar a pensar as atividades para cada realidade que o CAC está presente deixa a gente mais animadas e fortalecidas”.
A outra ação que o centro social promoveu ocorreu durante todo o mês de maio. Foram realizados círculos de cultura por uma equipe de educadores (as) em Direitos humanos que contou com a colaboração da assistente social do CAC, Marília Oliveira. Essa equipe é formada por voluntários de várias áreas de formação que lutam em prol do sistema de garantia de direito à infância. Os círculos de cultura tiveram dois objetivos: com a infância se pretendia colaborar com a superação das fragilidades, trabalhando de forma lúdica a flor símbolo da campanha do 18 de maio e a identificação dos sinais de abuso; com os pais buscava revelar a importância da proteção das crianças e os caminhos a seguir em casos de violência. Essa atividade fortaleceu as educadoras, as crianças e a família, no combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
A incidência dessas atividades e da discussão do 18 de maio também ocorreu por meio de caminhadas nos bairros de Belém e adjacências, alertando a comunidade sobre a importância da data com a entrega de panfletos, cartazes, banners, palavras de ordem e música… Tudo feito pelos (as) educadores (as) e as crianças, de forma lúdica, brincante e poética, mobilizando a todos (as) para o combate à violência infantil. “Lembrando sempre que proteger nossas crianças e adolescentes é um dever de todos nós”, afirmou Ingridy.
Essa mobilização que também é denúncia, construída desde o chão e território das comunidades, com protagonismo e autonomia da infância e dos (as) educadores (as), reforça o papel do CAC como força mobilizadora e parceira em defesa da infância amazônida.
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Fonte: CAC