A Escola Popular de Educação Socioambiental, um espaço do Centro Alternativo de Cultura (CAC), em Belém (PA), realizou, no dia 21 de outubro, uma oficina de elaboração de projetos. A atividade contou com a participação de 29 cursistas, 7 voluntários e equipe técnico–pedagógica do CAC.
O objetivo da oficina foi oportunizar reflexão, debate e prática sobre leitura de cenário, intencionalidades e construção de estratégias para fortalecimento de redes coletivas ou comunitárias em busca da autonomia, da cooperação e da articulação solidária a partir da elaboração de um projeto, seja de captação de recurso, seja de mediação comunitária.
A oficina foi assessorada pela analista de mobilização de recursos do Escritório de Relações Institucionais e Sustentabilidade (Eris) dos Jesuítas do Brasil na Preferência Apostólica Amazônia (PAAM), Joicy Falcão, que destacou a importância da elaboração de projetos para a mobilização e fortalecimento das comunidades. “Um projeto comunitário é um conjunto organizado de atividades para atender as prioridades e desejos de um coletivo. Para a elaboração deste projeto, é preciso a mobilização da comunidade para levantar-se, refletir e agir sobre os desejos coletivos”, explicou.
A experiência com o grupo foi considerada positiva pela mediadora. “Muitas pessoas já possuem ações em andamento que apenas necessitam colocá-las no papel e sistematizar seus processos”, disse. Quem acompanhou de perto a ação foi Luciana Mendes, coordenadora nacional do Eris.
A Escola Popular de Educação Socioambiental é um espaço coletivo de processos educativos transdisciplinares dinamizado pelo Centro Alternativo de Cultura (CAC), financiado pela Conferência dos Bispos dos Estados Unidos. O objetivo da escola é o empoderamento de educadores e educadoras populares, lideranças comunitárias – enquanto colaboradores e colaboradoras na construção da Amazônia sustentável – fundamentada no exercício da justiça socioambiental e na garantia dos direitos humanos dos povos nela presente e que se encontram vulneráveis.