SARES sob nova direção

O Dr. Sílvio Marques, Jesuíta de Marabá, assumiu no final do último mês a direção do trabalho socioambiental que o SARES realiza como obra da Companhia de Jesus.
Novo Diretor do SARES - Pe. Sílvio Marques, SJ

O Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental – SARES tem novo Diretor. Em 2022, Sílvio Marques Sousa Santos, SJ, recebeu a missão da Província do Brasil para dirigir a obra na Amazônia. Ele passou a assumir oficialmente o cargo somente no final deste último mês, em fevereiro. Antes dele, o padre Paulo Tadeu Barausse, SJ, foi quem articulou o trabalho nos últimos 5 anos. 

O Jesuíta ingressou na Companhia de Jesus no ano 2000 e em 2013 foi ordenado Presbítero. É amazônida, natural de Marabá no Pará e doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM. 

Perguntado sobre como pensa em somar com o trabalho do SARES perante a Província dos Jesuítas do Brasil, a Igreja da Amazônia e a sociedade como um todo, ele responde que irá colaborar com o “fortalecimento institucional do SARES, para que ele seja cada vez mais um serviço de incidência na Amazônia”. A obra tem a missão de “ser um serviço articulador e aglutinador a fim de potencializar iniciativas em rede, focando temáticas ligadas a Promoção da Justiça Socioambiental, que visa contribuir para a sociedade do ‘Bem Viver’”, informou. 

O Jesuíta também reforçou que dele pode se esperar “muita dedicação, abertura e compromisso” e prevê como passos iniciais da nova missão conhecer “desde dentro” a identidade do SARES e das redes nas quais a obra participa como a Rede de Promoção de Justiça Socioambiental (RPJSA), o Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA) e o Serviço Jesuíta Pan-Amazônico (SJPAM) 

O novo diretor contou ainda que o seu sonho no horizonte desse trabalho é “manter o SARES, navegando pelos rios amazônicos, recebendo e oferecendo um serviço qualificado na promoção dos povos da Amazônia, especialmente os povos originários, numa perspectiva de educação popular”. Afinal, “como amazônidas, a Amazônia é o nosso território vital; como servidores é nossa missão”, disse ele. 

A sua destinação à obra garante a continuidade e o compromisso da Província com a Amazônia e entra em sinergia com o trabalho Pan-Amazônico dos Jesuítas, em um momento no qual a Igreja busca cada vez mais dar pleno sentido a estar em “sinodalidade”, ou seja, em caminhar juntos. 

INFORMAÇÕES DE CONTATO

Ana Lúcia Farias

Publicitária e educomunicadora. Especialista em Comunicação e Design Digital e Responsável pelo Escritório de Comunicação dos Jesuitas do Brasil na Amazônia.

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