ATUAÇÃO
- Resumo da história
No final de 2013, o então presidente da CPAL, Pe. Jorge Cela, nomeou dois jesuítas para a criação do que inicialmente foi chamado de “Projeto Pan Amazônico”: os padres Valério Sartor (Província do Brasil) e Alfredo Ferro (Província da Colômbia). Após um período de buscas sediadas em Manaus, decidiu-se implantar o Projeto em Letícia (Colômbia) e, em novembro de 2014, foram traçadas suas linhas fundamentais de atuação:
- serviço à igreja e aos povos amazônicos, especialmente os povos originários;
- serviço ao cuidado da casa comum, por meio da justiça socioambiental e do bem viver.
- serviço à educação e conscientização multicultural, bilíngue e ambiental.
Os padres Ferro e Sartor foram acompanhados, em vários momentos e trabalhos, por outros jesuítas: especialmente o Pe. Pablo Mora (Província do Peru) e o Escolástico Edmo Flores (Província do Brasil). O primeiro deles trabalhou especialmente na terceira linha de ação mencionada, com a presença amazônica de Fe e Alegría, até que em 2017 ingressou na Rede Eclesial Pan-amazônica – REPAM, primeiro em Puerto Maldonado (Peru) e depois em Manaus (Brasil), de onde agora anima o projeto da Rede Intercultural Bilíngue na Amazônia – REIBA. O projeto de educação multicultural, bilíngue e conscientização ambiental continua sendo liderado por Fe e Alegria. Em 2021, a equipe de Letícia foi totalmente renovada com a presença do Ir. Rodrigo Castells e do Pe. Luis Javier Sarralde.
Desde 2017, o “projeto Pan Amazônico” passou a ser “Serviço Jesuíta à Pan Amazônia” (SJPAM):
“…não é só a equipe que está em Letícia, somos todos nós que nos sentimos parte do corpo apostólico da Companhia de Jesus, presente na Amazônia e fora dela. O SJPAM é o que se faz das diversas instituições e dos diversos países com os indígenas, com a pesquisa, com as universidades, com as comunidades rurais, com formação, entre outros…” (retirado das memórias do pré-fórum virtual de outubro de 2017) .
A criatividade e a atuação da equipe de Letícia se manifestaram de forma notável, tornando sua presença importante (e muitas vezes fundamental) em diversos fóruns eclesiais e da sociedade civil:
– na criação e crescimento da REPAM (continental e nacional);
– na promoção e desenvolvimento do processo pré e pós-sinodal;
– no fortalecimento e criação da Conferência Eclesial da Amazônia – CEAMA;
– na articulação do trabalho de algumas universidades da AUSJAL;
– no desenvolvimento de alguns programas FLACSI com causas amazônicas;
– na ação de outras iniciativas regionais e internacionais não menos importantes como a IRI (Iniciativa Inter-religiosa para as Florestas Tropicais) ou a FUCAI (Fundação Caminhos da Identidade);
– E não menos importante foi sua presença e serviço às igrejas da tríplice fronteira, em aliança com outras organizações religiosas e locais: no combate ao tráfico de pessoas, no serviço de acompanhamento e animação dos povos indígenas da região, no atendimento humanitário em tempos de pandemia, na criação de alianças com universidades e centros de pesquisa regionais (tanto na Colômbia quanto no Brasil), etc.
No entanto, ao longo destes anos, e apesar dos esforços dos jesuítas neste serviço, a SJPAM foi identificada por muitas pessoas e por muitas instituições (jesuítas e não jesuítas) como a comunidade e a equipe de colaboradores que prestavam os seus serviços desde Letícia.
Após muitas considerações, e com base nos resultados da pesquisa (avaliação) realizada, entre 2019 e 2020, sobre a experiência da segunda geração encarregada de animar o SJPAM do “nó” Leticia, e a percepção alcançada em várias visitas dos superiores provinciais e visitas canônicas do presidente do CPAL; e levando em conta os desafios que o trabalho da Companhia de Jesus (serviço às Igrejas) na região da Pan-Amazônia agora nos apresenta, decidiu-se abolir a comunidade CPAL canonicamente estabelecida em Letícia, e a responsabilidade da animação e articulação do SJPAM a um grupo formado por jesuítas presentes em vários lugares da região: dois no Brasil (Pe. David Romero e Pe. Sílvio Marques), um na Bolívia (Fabio Garbari), um na Guiana Inglesa (Ronny Fernándes), dois no Peru (Carlos Quintana e Roberto Jaramillo). Este grupo é responsável por continuar incentivando a articulação e o trabalho da SJPAM a partir de agora, desde o lugar de onde estão.
- Missão
O SJPAM trabalha para defender e promover a vida e o meio ambiente sustentável na Pan-amazônia, em solidariedade com os mais pobres e excluídos, e em particular com os povos indígenas, a fim de obter maior influência nas decisões que afetam este território e seus habitantes.
- Alcance
As províncias da Companhia de Jesus nos países panamazônicos e seus povos e a irradiação do serviço na América Latina por meio da CPAL.
- Eixos de Atuação
Os dois principais focos de atuação do SJPAM nesta transição é:
– Buscar e implementar meios para criar relacionamentos e melhor comunicação entre os serviços jesuítas na região pan-amazônica, a fim de melhor preparar a celebração do terceiro Pré-fórum Jesuíta Pan-amazônico a ser realizado em Belém do Pará, entre os dias 25 e 27 de julho, pouco antes do Fórum Social Pan-amazônico – FOSPA 2022.
– Buscar novos caminhos para a criação da estrutura organizacional adequada do SJPAM.
MURAL DE FOTOS
INFORMAÇÕES DE CONTATO
SJPAM – Serviço Jesuíta Pan-amazônico |
CONTATO |
(92) 99212-3491 (Pe. Silvio Marques, SJ – Responsável no Brasil) |
[email protected] |
RESPONSÁVEIS: |
David Romero (BRA) | Silvio Marques (BRA) | Fábio Garbari (BOL) | Ronny Férnandes (Guiana Inglesa) | Carlos Quintana (PER) | Roberto Jaramillo (PER) |