O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelou que o desmatamento na Amazônia apresentou uma queda de 60% em janeiro de 2024, marcando o décimo mês consecutivo de redução. Apesar do progresso, a área desmatada ainda corresponde a mais de 250 campos de futebol por dia.
Em janeiro deste ano, a área desmatada foi de 79 km², em comparação com os 198 km² registrados no mesmo período de 2023. Roraima se destacou como o estado mais impactado, contribuindo com 40% da área desmatada na Amazônia Legal. Embora tenha havido uma queda em relação ao ano anterior, o estado ainda enfrenta desafios consideráveis.*
O monitoramento por imagens de satélite revelou que, apesar das condições climáticas mais secas favorecerem o desmatamento, Roraima teve uma redução de 22%, passando de 41 km² em janeiro de 2023 para 32 km² em 2024.
Outros estados da Amazônia Legal, como Mato Grosso, Pará, Rondônia, Amazonas e Maranhão, também testemunharam reduções na destruição da floresta, de acordo com o levantamento do Imazon.
É preocupante notar que, apesar dos avanços, o desmatamento ainda supera os índices de 2016, 2017 e 2018. Seis das dez terras indígenas mais desmatadas em janeiro estão localizadas em Roraima, enquanto Pará e Amazonas concentram o maior número de unidades de conservação entre os estados mais afetados.
Embora a tendência de queda seja encorajadora, é importante que se mantenham esforços significativos para preservar a Amazônia, um ecossistema vital para o equilíbrio global.