Representantes da PAAM participam de ato público em prol dos Povos Indígenas na Amazônia

Evento em Manaus (AM) denuncia exploração de potássio em território Mura e celebra a resistência cultural indígena no Dia dos Povos Indígenas

Em compromisso com a defesa dos direitos dos povos indígenas da Amazônia, organizações ligadas à Igreja Católica de Manaus, em parceria com entidades civis, realizaram um ato público nesta terça-feira, 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas. 

A iniciativa partiu da Articulação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Apiam) e a Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Copime), com participação de diferentes organizações e representantes como os da Preferência Apostólica Amazônia (PAAM), entre eles o Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares) e Centro MAGIS Amazônia.

A partir das 14h, na Praça da Saudade, mais de trezentos líderes indígenas e membros da comunidade local reuniram-se para denunciar a exploração de potássio em território Mura, localizado no município de Autazes (AM). Em uma caminhada em direção ao Largo de São Sebastião, manifestantes expressaram solidariedade e apoio à luta indígena contra a invasão de indústrias extrativistas, violência e discriminação.

Mercy Soares, Educadora Social do SARES, enfatizou a participação no evento: “É importante participar desse ato porque, em primeiro lugar, a luta indígena é uma luta de todos nós. Enquanto existirem povos indígenas, temos a garantia da preservação do ambiente e da vida no planeta.”

Além de denunciar as injustiças enfrentadas pelos povos indígenas, o evento foi uma oportunidade para celebrar a rica diversidade cultural e espiritual dessas comunidades. Reconhecendo suas valiosas contribuições para o patrimônio cultural da humanidade, os participantes reafirmaram o direito das comunidades indígenas de viverem de acordo com suas tradições e valores ancestrais.

Neste Dia dos Povos Indígenas, o ato público em Manaus ressoa como um chamado urgente à proteção dos direitos indígenas e à preservação da Amazônia, destacando a necessidade de solidariedade e ação coletiva na defesa da justiça socioambiental.

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Felipe Moura

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