Sares e SJMR celebram anos de missão em Manaus

Em momento festivo, instituições reafirmam o compromisso com a Amazônia, seus povos, migrantes e refugiados

Na noite de quinta-feira, 25 de setembro, o Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares) e o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR – Manaus) celebraram juntos seus aniversários de fundação. O Sares completou 22 anos de atuação na Amazônia, enquanto o SJMR comemorou sete anos de presença e serviço na região.

O evento ocorreu no Espaço Loyola, em Manaus (AM), e reuniu representantes de diversas obras da Companhia de Jesus, parceiros institucionais e membros da comunidade local. A programação contou com uma celebração paralitúrgica, marcada pela espiritualidade inaciana, seguida de um momento de confraternização, com jantar e atividades de integração.

Mais do que uma data comemorativa, a celebração foi um tempo de gratidão pela trajetória das duas instituições, que, cada uma em sua missão, partilham o mesmo compromisso com a defesa da justiça socioambiental, a proteção da Amazônia e o acolhimento de migrantes e refugiados. Tanto o Sares quanto o SJMR integram a Rede Jesuíta de Justiça Socioambiental, que, organizada por diferentes instâncias e presenças apostólicas, busca imprimir de forma harmônica — por meio de metodologias e ritmos diversos — uma mesma orientação de incidência promotora de justiça socioambiental, seja na produção do conhecimento, na tomada de decisões da sociedade ou no cotidiano das comunidades.

Em sua fala, Silvio Marques, SJ, diretor do Sares, destacou o caráter coletivo da caminhada: “Eu estava me lembrando hoje de várias pessoas que já passaram por essa instituição e que nos deram a oportunidade de ainda estarmos aqui servindo na Amazônia através dessas obras. O Sares é, de fato, uma instituição construída com várias mãos. As mãos de vocês são parte desse serviço que prestamos.”

O jesuíta também ressaltou a grandeza do território amazônico como inspiração para a missão: “Nós temos uma graça ainda maior, porque o nosso serviço acontece em um território sagrado, que é a Amazônia. Esse território não é apenas floresta ou rio, mas somos todos nós: seus povos, suas culturas, sua biodiversidade, sua riqueza. Nós somos Amazônia.”

A celebração reforçou o papel estratégico do Sares e do SJMR no trabalho socioambiental e humanitário desenvolvido pela Companhia de Jesus na região. Com a memória agradecida e os olhos voltados para o futuro, ambas as instituições seguem empenhadas em fortalecer parcerias e ampliar ações em defesa da Amazônia e de seus povos.

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ascom

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