O Centro Alternativo de Cultura (CAC), localizado em Belém (PA), celebrou a infância e a rica cultura amazônica durante a sexta edição do evento “Brincar é Urgente”. Realizado no dia 30 de outubro, o encontro reuniu crianças, adolescentes e educadores populares para um dia repleto de atividades que reafirmaram o valor do direito ao lazer e da conexão com a natureza, fundamentais para um futuro mais justo e sustentável.
Com o tema “Amazônia de Todos os Povos: Raiz Ancestral na Cidadania da Infância”, o evento foi uma das iniciativas comemorativas pelos 33 anos do CAC. Em um ambiente de alegria e tranquilidade, a programação incluiu jogos, brincadeiras e atividades artísticas, todas conduzidas por educadores populares e arte-educadores voluntários, criando um espaço que valorizou a mística da infância e reforçou a importância do brincar coletivo.
As atividades permitiram às crianças vivenciarem o lazer e a interação social em sua essência, enquanto experimentavam o contato com a “Casa Comum”, um conceito que enfatiza o respeito e a preservação da natureza. Guiadas pelos educadores, as crianças foram incentivadas a explorar o brincar como um direito essencial e universal.

Para Juscelio Pantoja, coordenador do CAC, o evento é um marco para a comunidade e uma oportunidade de reafirmar o compromisso com a infância. “O Encontro Brincar É Urgente das Crianças do CAC, de fato, é a atividade mais esperada pelas crianças e adolescentes, pelas educadoras e educadores voluntários, pelos arte-educadores e pela própria equipe. Não por outra coisa, se não pela motivação do encontrar-se! Encontrar-se em coletivo, na alegria e criatividade e, mais que isso, para afirmar que brincar é e deve ser um direito garantido! Toda criança e adolescente deveria ter assegurado o direito ao brincar em lugares públicos, seguros e dignos, onde se promova a infância e se construa um mundo onde ela tenha voz, vez e lugar”, destacou Pantoja.
A iniciativa do CAC reforça o papel fundamental do brincar no desenvolvimento social e emocional das crianças, além de valorizar a importância da Amazônia como um espaço cultural e ambiental essencial.






